16 de fevereiro de 2011

Tributo a Gary Moore


Uma noticia triste que nos deixa atônitos, morre Gary Moore em seu quarto de hotel em Estepona, Espanha. Aparentemente teve uma morte tranqüila, uma parada cardíaca enquanto dormia. Algo repentino e inesperado para alguém relativamente jovem, ou relativamente velho , como quiserem. A morte não tem por costume se anunciar, e assim dessa maneira sorrateira levou consigo um musico genial, deixando uma legião de fãs inconformados, eu entre eles.
Não vou falar aqui sobre sua trajetória musical,pouco importa, além do que já escrevi sobre ele em um post anterior. Falarei do amigo e companheiro, pois assim é como o via, já que sua musica me acompanhou durante muitos anos de uma maneira intensa e estreita, diria até, amigavel.
Gary Moore é como poucos privilegiados, dono de uma tecnica e estilo inconfundível, singular. Lembro-me dos elogios que lhe fizera B.B. King, com quem tocara, sobre seu virtuosismo e amplo repertório técnico, muito superior ao dele próprio, todo um elogio vindo do mestre da singularidade.
Deixo aqui musicas obvias, porém epigrafes de sua obra musical, e outro epigrafe do imperador Adriano, em comum, ambos transcendem o tempo, a morte, se eternizam em suas obras:


Animula, vagula, blandula
Hospes comesque corporis
Quae nunc abibis in loca
Pallidula, rigida, nudula,
Nec, ut soles, dabis iocos..
P. Aelius Hadrianus Imp.

Pequena alma terna flutuante
Hóspede e companheira de meu corpo,
Vais descer aos lugares pálidos duros nus
Onde deverás renunciar aos jogos de outrora...

Por Élio Adriano, Imperador.

Gary Moore - Parisenne Walkway
Gary Moore - Still Got The Blues
Gary Moore - Oh Pretty Woman
Gary Moore - The Stumble
Gary Moore - Whiskey in the Jar (Tribute to Phil Lynott)
BB King / Gary Moore - The Thrill is Gone