17 de novembro de 2009

Muse



O mundo Indie é fascinante , uma fonte inesgotável de novos talentos.Por preferência apenas pessoal, decidi fazer um aparte a esta super banda que considero possui todos os elementos para se firmar como uma das grandes super-novas .Musica poderosa, e incrível presença de palco, capaz de encher estádios com um publico em uma empatia quase coreográfica.Musica poderosa, elaborada com requintes de grandes orquestra. Muse merece um aparte.

Muse - Knights Of Cydonia: Live At Wembley Stadium 2007

Muse - Supermassive Black Hole: Live At Wembley Stadium 2007

Muse- Plug In Baby: Live At Wembley Stadium 2007

Muse - Time Is Running Out: Live At Wembley Stadium 2007

Unintended Paris 2001




14 de outubro de 2009

Desiree Bassett


Desiree Bassett nasceu em 11 de setembro de 1992 em New Haven, Connecticut. Começou tocando aos cinco anos ensinada por seu pai, que toca guitarra. Com 8 anos já estava tocando no recinto da feira local musicas de Satriani. Quando tinha nove anos seu pai achou que ela deveria estudar de uma maneira mais formal, foi quando entrou no programa de musica da universidade de Connecticut. Por aquela época ela ouvia artistas como Joe Satriani, Jeff Beck, Rick Emmett, Jimi Hendrix, Reba McEntire e The Allman Brothers., o que sugere uma interessante influencia.

No verão de 2005 participou do “Talent America’s Musician of the Year “. Com essa exposição foi logo convidada a dar canjas em lugares em que se tocava Blues. Desiree ganharia o respeito dos músicos, um deles, o baixista Doug Wimbish a convidaria a tocar no evento anual "Wim-Bash". A partir daí Desiree conheceu e tocou com membros dos Allman Brothers Band, Kal David Band, Living Color, Dickey Betts Band, Johnny Vibrato, Pete Scheips Band, XY Eli Band, e varios outros.

Em agosto de 2005 , não havia feito 13 anos ainda,ela faria sua primeira gravação no Pat Keegan Studios. Cinco faixas onde ela tocaria todos os instrumentos, além de fazer a arte gráfica do CD.Foram vendidas centenas de copias, o que não estava nada mal para uma garotinha desconhecida.

Com 13 anos participaria de alguns concertos importantes, como o concerto ao ar livre do Meriden Motorcycle Club, e um outro a seguir em sua cidade natal, Ashford. Outros eventos se seguiram até ser convidada a tocar no Namm, prestigiosa feira de produtos musicais. Após retornar do Namm foi chamada a gravar no New Sound Studios, dirigido por Doug Wimbish e Andre Betts, um dos produtores de Madonna. Forma sua própria banda, a Desiree & The Time Machine, da qual seu pai é produtor, manager e promotor.
Começa a aparecer na mídia televisiva e na internet. Sua pagina no Myspace recebe milhares de visitas, assim como seus vídeos do Youtube. Volta a participar do Namm em 2007. A jovem Desiree não é mais uma promessa de futuro, é uma grande artista do presente.

Realmente ouvindo é de ficar de queixo caído. Apenas uma ressalva, prefiro ela tocando somente, acho que canta realmente mal. Ninguém pode ter tudo, não é ? Também não seria demais se produzisse uns vídeos com melhor qualidade de imagem e som como o exemplar trabalho de Pomplamoose mostrado em um post anterior.Vai ser interessante acompanha-la com o passar dos anos.
(fonte: Biografia do site oficial de Desiree Bassett)

PENA OS VIDEOS NÃO SEREM BONS, MAS SERVEM DE AMOSTRA, CONFIRA:
Desiree' Bassett playing Little Boy Blues (13 anos apenas, da pra desculpar a escorregada no final)
Desiree' Bassett-Broken Machine (14 anos)
Desiree' Bassett / Andy Aledort ( 13 anos )
Desiree'- HellRaiser
Desiree' Bassett - Satriani cover song







Richard Bona



Richard Bona é um baixista Africano, nascido em Minta, Cameroun (não aceito a tradução incorreta usada no Brasil “Camarões”), em 28 de outubro de 1967.
Era desde pequeno um  musico prodígio. Houvesse nascido em Salzburgo seria um novo Mozart talvez. Mas ele nasceu na África, e em vez de um piano, com quatro anos ele ganhou um “balafon” de sua mãe e avô. Este instrumento é uma espécie de xilofone feito com cabaças, rústico, mas em mãos habilidosas produz um som incrível.O pequeno Bona chegava a tocar doze horas por dia e com cinco anos de idade virou uma lenda em sua pequena localidade. Sua fama se espalhou e muitas pessoas vinham de longe ouvi-lo tocar na igreja do povoado. Com 11 anos foi com seu pai a cidade portuária de Douala. Fabricava instrumentos com o que tinha a mão, latas velhas, aros de bicicleta. Construía assim suas flautas e violas.Logo estaria tocando violão em uma banda de Douala. Algum tempo depois o dono de um clube Frances de Jazz pediu que tocassem em seu estabelecimento. Bona teve acesso então a uma grande coleção de discos de Jazz.Ficou fortemente impressionado com um disco em especial chamado "Jaco Pastorius", que abria com o tema "Donna Lee"  de Charlie Parker.Tocavam nele grandes figuras do Jazz contemporâneo, Herbie Hancock, Lenny White, David Sanborn, Narada Michael Walden, Michael Brecker, Wayne Shorter, Don Alias e muitos outros.Mas o que realmente chamou a atenção de Bona foi o baixo de Jaco Pastorius.Decidiu que esse seria seu instrumento dali em diante.

Em 1985 morre seu pai e Bona decide ir morar em Paris. Em pouco tempo se daria a conhecer como jovem baixista virtuoso, tocando em clubes de jazz com grandes músicos da cena musical de Paris da época, como Salif Keita, Didier Lockwood e Marc Ducret .Começa a estudar e forma sua própria banda chamada Point Cardinale. Enquanto tocava em um desses clubes foi ouvido por Joe Zawinul , líder da mítica  Weather Report, onde tocara seu ídolo Jaco Pastorius. Zawinul ficou impressionado vendo-lhe tocar e logo o convidaria para gravar o emblemático álbum “ My people”. Um incrível trabalho no qual participariam uma lista enorme de músicos convidados como  Salif Keita, Alex Acuna, Trilok Gurtu, Paco Sery, Manolo Badrena e Thania Sanchez , por citar alguns.

Estava com o passaporte carimbado e em 1995 muda-se  para Nova Iorque, onde foi recebido para tocar com as grandes “feras” do mundo do jazz, Chick Corea, Mike Stern, Branford Marsalis, Larry Coryell e Steve Gadd .O Newsweek escreveria : “Imaginem um artista com a virtuosidade de Jaco Pastorious, a fluidez vocal de George Benson, o senso de música e harmonia de João Gilberto, tudo misturado com a cultura africana. Senhoras e senhores, nós apresentamo-lhes a Richard Bona”.

Em 2005 Bona lançaria seu quarto álbum, “Tiki”, que contaria com a participação dos brasileiros Djavan e Toninho Horta, além de John Legend, Mike Stern, Vinnie Colaiuta, Susheela Raman.

Bobby Mcferrin improvisation with Richard Bona

Richard Bona solo


Richard Bona-Laka M'ba


Zawinul Syndicate - Zansa ( incrivel tema)



Zawinul Syndicate - My People ( Part 1 )


Zawinul Syndicate - My People ( Part 2 )
 

Bobby Mcferrin improvisation with Richard Bona 


Richard Bona Groovin'








8 de outubro de 2009

Guthrie Govan


Muitos falam que este ou aquele é o melhor guitarrista, sempre resisti a outorgar o cetro a um musico em concreto, cada qual em seu estilo e momento. Porém se formos considerar técnica, virtuosismo e versatilidade, com certeza Guthrie Govan é fera , na verdade sempre que ouvimos um musico bom dizemos: " Este é o cara".
Nem todos os músicos velocistas ou “Shredding” são do meu agrado, acho que priorizaram a velocidade ao real conteúdo. Não é o caso de Guthrie, que além de ser muito rápido e preciso, tem uma pegada limpa e gostosa de ouvir. Um verdadeiro deleite,  sou fã desse cara, só sinto falta de temas próprios , na verdade não ouvi muitos, mas aqueles que ele reinterpreta ele o faz muito bem, então já esta valendo.

Guthrie Govan nasceu em Chelmsford, Essex, Inglaterra, em 27 de dezembro de 1971. Seus pais apreciavam muito a musica, era normal ouvir em sua casa a Hendrix os Cream, Beatles e Elvis Presley. Com apenas três anos seu pai lhe deu o primeiro violão, após ensinar-lhe cinco ou seis acordes falou: “ Agora se vira”.Foi um autodidata , aprendia de ouvido com grande facilidade, o que motivou seu pai a presentear-lhe com uma "Gibson SG Special" quando ele tinha 7 anos, guitarra alias, que possui e usa até hoje em algumas ocasiões.
Com apenas nove anos ele e seu irmão participaram de um programa da Thames Television chamado "Ace Reports" que tratava de crianças que faziam coisas incomuns. Tocariam "Purple Haze" de Jimi Hendrix e "School Days" de Chuck Berry.Isso lhe deu algum prestigio entre os amigos e com certeza aumentou sua motivação.

Tocava aquilo que ouvia, e ele ouvia de tudo. Ficou bastante interessado pelo jazz ao ouvir discos que seu pai tinha de Joe Pass. Guthrie queria aprender tudo. Isto o levaria a visitar a biblioteca local para aprender solfejo e teoria musical, alcançando grandes conhecimentos sem ajuda de ninguém.

Ouvindo Frank Zappa descobriu Steve Vai, o que o levaria á técnica “shred”, logo estaria ouvindo Yngwie Malmsteen, Joe Satriani e principalmente Tony Macalpine, que conforme ele relata “ ouvia a diário”.

Guthrie chamou a atenção do produtor Mike Varney, que havia trabalhado com artistas que Guthrie admirava, como: Yngwie Malmsteen, Tony MacAlpine, Richie Kotzen, Vinnie Moore, Greg Howe, Paul Gilbert e outros. Se sentiu intimidado, era jovem e não se achava bom o bastante, o que fez que declina-se a oferta. Pouco tempo depois, em 1993 ele ganharia um concurso da revista “Guitarist magazine’s” do concurso "Guitarist of the decade" com a musica "Wonderful Slippery Thing". Isto lhe abriria as portas para trabalhar como colaborador da revista “Guitar Techniques magazine”.

Em 2001 entraria a formar parte da super banda Ásia criada por ex membros de bandas como Yes; King Crimson; Emerson, Lake and Palmer e The Buggles. Permaneceria até 2006.

Guthrie Govan playing to Albert King style track
Guthrie Govan - Bullet Blues
Guthrie Govan playing to Larry Carlton style track
Guthrie Govan-Funky Blues
Guthrie Govan & Ben Poole
Guthrie Govan playing to B.B. King style track





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29 de setembro de 2009

Theo van Niel jr



A algum tempo vi um video deste musico holandês, ele fazia uma Jam com uns amigos, achei o som realmente bacana.Era um funk, em que amigos se revezavam para cantar, algo improvisado mas que ficou bem legal, pena que esse vídeo foi retirado depois de um tempo.Fiquei interessado em saber quem era aquele pessoal, mas pouco pude achar na web, descobri algo, pouco, sobre o guitarrista, que que na época do vídeo devia ter 15 ou 16 anos, achei o cara bom pra essa idade e certamente é uma promessa para o futuro, repasso aqui o que pude descobrir .Os vídeos não são os melhores , mas da pra se ter uma idéia do talento e potencial deste jovem musico.
Theo é um jovem musico holandês, apenas 17 anos. Ganhou sua primeira guitarra com apenas 7 anos, e começou a estudar com um professor da escola primaria.Quando terminou o primário teve aulas com um aluno graduado do conservatório Victor Snuverink, com quem aprenderia os segredos da guitarra.
Após economizar muito comprou uma Gibson Les Paul. Admirava e se inspirava em músicos como Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Jeff Beck, Joe Walsh, Al Di Meola, Rolling Stones, Sly & The Family Stone, Focus (Jan Akkerman).
Começou aos 14 anos tocando com grandes músicos e bandas como Anouk, Jan Akkerman, Candy Dulfer, Herman Brood e outros. Aprendeu muito em varias Jam session. Grande influencia em sua formação musical foi o fato de seus pais terem uma loja de CD´s na cidade de Haia, onde ouvia todos os tipos de musica, Fusion, Soul, Funk, Rock,Blues, Jazz e Clássico.Isso lhe permitiu estar sempre por dentro das ultimas novidades musicais.Atualmente estuda na “Pop Academy” em Rotterdam
Theo faz parte desse novo ressurgimento do funk e p-funk na Holanda, onde varias bandas interessantes surgiram nos últimos anos.Sem duvida este é um musico com um brilhante futuro pela frente.

Brick House - Theo van Niel jr. and Friends

FUNK! - Jay-Tee, Theo van Niel jr, Rayn Bechoe..


Carlos Lake, Theo van Niel jr, Alex Maliy




28 de setembro de 2009

Popa Chubby



Popa Chubby nasceu como Theodore Joseph Horowitz, em 31 de março de 1960 no bairro do Bronx de Nova Iorque.È uma figura imponente e que sem duvida vale a pena conhecer, não sem motivo é tido como o rei do Blues de Nova Iorque.

Popa relata seu primeiro contato com a musica em uma “jukebox” na loja de doces de seus pais, onde se ouviam os sucessos dos anos sessenta, soul e R & B. Nomes como Otis Redding, Wilson Pickett, Aretha Franklin e Marvin Gaye despertaram seu prazer pela musica. Seus pais eram grandes fãs de Rhythm and Blues, possuindo uma grande coleção de discos que viriam a influenciarem sua formação musical .

Com apenas 6 anos de idade começou a tocar a bateria, um ano depois seu pai o levaria a um concerto no Madison Square Garden para ver um show de Chuck Berry, esse show mudou a vida do jovem Ted. Aos nove anos seu pai viria a falecer e Popa vai morar com seus avós, foi quando decidiu abandonar a bateria definitivamente.

Eram os anos 70, nas rádios se ouviam Led Zeppelin, Johnny Winter Jimmy Hendrix e Rolling Stones. Popa teria sua primeira guitarra com 16 anos. Logo faria “covers” de seus ídolos, tocando todos os estilos musicais.Em 1984 enquanto jogava basquete no Central Park conheceria o cantor e compositor Pierce Turner que produziria seu primeiro álbum “The Sky and The Ground”.

Em 1990 foi criada a Popa Chubby Band. O nome artístico foi inspirado em uma musica que Bernie Worrell do Parliament/Funkadelic cantava durante uma “Jam session” . Popa relata: "... ele estava cantando uma canção chamada “Popa Chubby” e apontou para mim. Popa Chubby, significa, basicamente, ficar animado. O núcleo da minha música é sobre a emoção. Acho que a música deve fazer as pessoas se sentirem vivas...”

Popa criaria seu próprio selo discográfico chamado de Popa Chubby Productions, com o qual produziria não somente seus trabalhos, mas de outros artistas independentes.

È um musico urbano e engajado politicamente como pode se comprovar no seu álbum “Peace, Love and Respect” onde critica a guerra contra o Iraque e sai em defesa da primeira emenda. Gravaria álbuns na Europa, o que lhe rendeu varias turnês de sucessos pelo velho mundo, onde é bastante conhecido e apreciado. Sua mistura de blues, jazz, rock, funk, soul e rap daria origem ao chamado “New York City Blues”.

Popa é um musico cativante, tanto por sua qualidade musical como por sua presença física. Confira:

Popa Chubby : Walk On The Wild Side

Popa Chubby : Hey Joe

Popa Chubby - Back Door Man

Popa Chubby - Life is a Beatdown (Rockpalast 2004)


Popa Chubby - Knowbody Knows You When Youre Down And Out

Popa Chubby - Sweet Goddess of Love and Beer



23 de setembro de 2009

Vargas Blues band




Javier Vargas nasce em Madrid, Espanha no ano de 1955, filho de emigrantes argentinos. Quando tinha nove anos sua familia regressa a Argentina. Ainda pequeno ganharia de seu pai o primeiro violão e aos 12 anos sua primeira guitarra elétrica. Vai morar na Venezuela com os pais durante algum tempo, até que decide mudar para Nashville,no Tenessee. Cidade musical por excelência, é reconhecida como capital da musica country. La ele faria sua primeira incursão como musico profissional na “Loco Covers Band”. Após dois anos muda-se para Los Angeles onde trabalharia como músicos de sessão. È durante essa época que conheceria músicos e bandas como Cannet Heat, Alvin Lee, Roy Buchanan e Van Halen. Passaria algum tempo como musico em um navio de cruzeiro de passagem pela Jamaica, o que lhe ofereceria uma oportunidade de contato com o reggae.

Em 1977 regressaria a Espanha, eram anos de efervescência cultural e musical , a chamada época da “ movida madrilenha” dos anos pós ditadura franquista. Colaborou com músicos de destaque como Miguel Rios, Joaquin Sabina, Orquesta Mondragón,Manolo Tena e outros.
Em 1991 criaria a sua própria banda, a Vargas Blues Band, e surge o seu primeiro albun, 'All Around Blues'. Em 1992 publicaria o seu segundo trabalho, 'Madrid-Memphis', que obteria excelente repercussão.

Nos anos seguintes Vargas Blues Band se consolidaria como uma das melhores bandas de blues. È interessante as experiências que realiza em sua mescla de músicos e ritmos "hispano-latinos" com o blues , como incorporar cantos e guitarras flamencas ao som de sua banda. Tocaria junto a Carlos Santana, outro celebre musico hispânico, que também participaria do seu álbum 'Blues Latino'.

Vargas Blues Band ~ Del Sur (Live)

Vargas Blues Band-Havana Getaway

Vargas Blues Band - Blues shuffle

Vargas Blues Band - Illagally (Interessante mistura com o flamenco)
Vargas Blues Band - Blues Latino
Vargas Blues Band - Chill Out (Sácalo)
Vargas Blues Band - Madrid to Memphis


16 de setembro de 2009

Paul Personne


Alguém criticou certa vez o fato de a maioria dos músicos de meu blog ser americanos ou ingleses. A verdade é que não sei a resposta, talvez porque foi nesses países que surgiram os músicos mais relevantes. Ou porque as grandes empresas discográficas eram deles. A verdade é que existe vida além do mundo aglo-saxão. Prova disso é esta nova serie de posts que inauguro com o fantástico guitarrista frances Paul Personne
Paul Personne (René-Paul Roux) nasceu em Argenteuil, França em 27 de dezembro de 1949. Passaria grande parte de sua infância em Houilles, região parisiense. Seu pai gostava de ouvir e tocar gaita, enquanto o jovem Paul ouvia Charles Aznavour e Edit Piaf no radio.Foi através do radio que ouviu por primeira vez a musica “rock” de Hussars Eddy Mitchell e Johnny Hallyday.

Seu pai o presentearia com um acordeão, mas Paul já se deixara seduzir pelo rock e acabaria por abandonar o instrumento em favor da bateria e guitarra. Começam suas experiências musicais com uma banda de colegas do colégio.Aos 17 anos formou-se em uma escola técnica em mecânica. Mas Paul queria mesmo é ser musico. A primeira oportunidade surgiria quando gravaram um disco com Pathé-Marconi com sua banda “L'Origine” chegariam a tocar em algumas rádios e fazer algumas apresentações mas sem muito êxito.Decepcionado começa a trabalhar em uma empresa de processamento alimentos, porem sem abandonar totalmente a musica. Foi um encontro com o grupo de teatro “Liquid Theater” que o traria de volta a encena musical. Daí surgiria uma banda formada por quinze músicos chamada “La Folle Entreprise”. Gravariam o álbum "Pas des anges" na Inglaterra. Isso o firmaria definitivamente como musico. Sua carreira teve altos e baixos, Tinha que enfrentar o “handicap” de ser um francês fazendo blues, ele faria algumas gravações em inglês, mas finalmente conseguiria prestar ao blues o seu sotaque frances.

Um trágico acidente envolvendo sua filha Jessica em 1984 o marcaria profundamente. Após um tempo de auto-exílio retornaria para nos brindar com esse seu magnífico “blues Frances”. Este é evidentemente um resumo bastante sucinto de toda uma vida,
Paul Personne teve uma longa trajetória, gravou com diferentes produtoras, ganhou prêmios, fez turnês, mas aqueles que queiram realmente conhecer o artista devem conhecer a sua obra. Apresento uma pequena amostra deste genial musico a seguir.

Site oficial click aqui

Paul Personne "il était une fois la route" LIVE 2006
Paul Personne - Guitar Solo

Paul Personne : Comme un Etranger
Paul Personne & Ticky Holgado : Le Blues du Dentiste
Paul Personne : Loco Loco - 2006

3 de setembro de 2009

Jeff Beck

Assistia outro dia um vídeo do brasileiro Tiago Della Vega, que detém o Recorde do Guinness de guitarrista mais rápido do mundo. É surpreendente a velocidade que ele alcança, com um dedilhado suave, apenas roçando os dedos nas cordas. Me fez lembrar os críticos do “Shred”, velocidade você pode alcançar com muito treino.Essas demonstrações se prestam mais a um numero circense do que realmente musica, sem querer desmerecer o Tiago Della Vega . Jeff Beck seria o lado oposto, sem velocidade exagerada nem demonstrações gratuitas de virtuosismo, com um “setup” básico, o uso magistral da alavanca e muita sensibilidade, Beck consegue hipnotizar o ouvinte de uma forma que os mais vertiginosos “Shred”não conseguirão jamais. Beck é o poeta lírico da guitarra.

Geoffrey Arnold Beck
nasceu na Inglaterra no dia 24 de junho de 1944, sua mãe era pianista, e em sua casa o radio vivia ligado. Estudou algum tempo no Wimbledon Art College, até topar com a figura singular de Screaming Lord Sutch. Muita coisa poderia dizer-se deste personagem, mas o importante foi que ao gravar com ele, Beck se introduziu nas altas esferas musicais Londrinas. Depois de sua saída da banda “The Tridents “, ele o ajudou a entrar na mítica “Yardbirds” após a saída de Eric Clapton .Todos os artistas conhecidos e reconhecidos tem seu marcador de águas, um momento em que se dão a conhecer, por um trabalho brilhante ou por sua atuação em uma formação de sucesso,entrar para uma banda onde tocaram guitarristas como Clapton e Jimmy Page foi o marcador de águas de Beck..Sua passagem pelos "Yardbirds" foi breve, apenas dois anos, voltaria algum tempo depois para ajudar na gravação do single “Love is Blue”, foi um de seus trabalhos mais criticados, mal sabiam os que o difamaram que Beck teria tocado mal de propósito, porque simplesmente odiava a canção. Essa birra de criança maculou sua imagem, e talvez por isso ele nunca teve grande acolhida entre os críticos.Mas no mundo musical era admirado e respeitado por todos os grandes guitarristas.

Beck nunca foi muito chegado a fazer um trabalho comercial. Passeava por diferentes gêneros ao sabor do vento. Tanto poderia tocar blues, rock, heavy-metal, jazz-fusion ou reggae. Não usava as parafernálias eletrônicas e pedais tão apreciados por outros artistas. No começo da carreira usava uma gilete para fazer um pequeno corte no cone do alto-falante de seu amplificador para dar um efeito de distorção. Com a chegada dos pedais se contentava com um wah-wah e algumas poucas vezes pedais de distorção e eco. Aprimorou como ninguém o uso da alavanca, que usa de forma genial.
Ficou algum tempo em “standby” até formar o “Jeff Beck Group”. Contava entre seus integrantes com a voz áspera de Rod Stewart, o baixista Ron Wood, o baterista Aynsley Dunbar, substituído depois por Mickey Waller e nos teclados Nicky Hopkins.Apesar do pouco êxito comercial esta banda sentaria as bases do que viria a se chamar mais tarde de “heavy metal”. As constantes brigas e a partida de Wood e Rod Stewart para os “ The Faces” acabaram por dissolver a banda.
È interessante perceber, como essa troca de músicos entre bandas propiciariam o surgimento de algumas futuras “mega bandas” . Dos “The Faces” Wood partiria para formar parte dos Rolling Stones, Kenney Jones partiria para os “ The Who” e Rod Stewart para uma promissora carreira solo.
Beck já pensava em sua nova formação quando sofreu um acidente de carro que o deixou de molho durante um ano.Ao voltar a ativa concebeu uma nova formação para “Jeff Beck Group”.Não tiveram muita aceitação e logo a banda se dissolveu.
Antes do acidente, Beck planejava criar um mega trio com Carmine Appice(batería) e Tim Bogert(baixo) membros do “Vanilla Fudge”. Sua intenção se viu frustrada por que ao retornar após o acidente estes partiram para formar a banda “ Cactus”. Estes se dissolveriam também pouco tempo depois. Era o que Beck estava esperando. Com eles formaria o “Beck, Bogert & Appice”.Ao contrario do que ele esperava a coisa não deu muito certo. Beck se sentiu decepcionado e após a dissolução se retirou para um exílio musical por 18 meses.

Ao voltar à ativa decidiu atuar em carreira solo, unindo-se a músicos eventuais. Foi uma boa idéia, isso lhe permitia excursionar por diferentes estilos musicais sem se ver preso a preceitos desta ou aquela banda. O surgimento do álbum de jazz-fussion “Blow by Blow” (1975) iniciou sua careira ascendente. Álbuns posteriores como “Wired” (1976), trariam faixas como a versão "Goodbye Pork Pie Hat" de Charles Mingus. Foi considerado por muitos como um dos melhores álbuns já editados.
A lista de músicos com quem tocou é extensa, músicos de estilos diversos como, Jan Hammer ( Ex Mahavishnu Orchestra), Stevie Ray Vaughan ,Santana, Jimmy Copley, Vinnie Colaiuta, B.B King, Mick Jagger, Roger Waters, Pino Palladino, Eric Clapton, Tal Wilkenfeld e um largo e infindável etc.

Álbuns posteriores como “Flash” e outros lhe renderiam alguns Grammy, fama e reconhecimento. Sem chegar a ser um musico popular e comercial, Beck construiu uma solida carreira que o coloca entre os 10 melhores guitarristas de todos os tempos.

Jeff Beck - Drown in my own tears
Jeff Beck - Led Boots
Jeff Beck - Nadia
Jeff Beck - Somewhere Over the Rainbow

Jeff Beck - Stratus
Jeff Beck - Scatterbrain
Jeff Beck - Goodbye Pork Pie Hat
Jeff Beck-Definitely Maybe


Tiago Della Vega - Isabella ( Muito bom)






27 de agosto de 2009

Les Paul

Quero deixar aqui minha homenagem a esse grande musico e um dos artífices da guitarra elétrica.
Lester William Polsfuss, nasceu em 9 de junho de 1915 em Waukesha, Wisconsin. Foi um musico precoce, demonstrando grande talento desde garotinho.

Les Paul viveu o apogeu das “Big Bands”, grupo de músicos que faziam apresentações para grandes públicos. Em aquela época não existia guitarra elétrica e a única forma de amplificação sonora conhecida era o microfone, utilizado apenas por cantores. Para quem tocava instrumento de corda como o violão era um problema fazer-se ouvir. A concorrência dos metais e percussão era desleal Os instrumentos de corda afogavam-se naquela enxurrada sonora.

Houve varias tentativas de aumentar a potência sonora destes instrumentos . Alguns conceitos só seriam aproveitados anos mais tarde como os fonocaptores do engenheiro da Gibson, Lloyd Loar. O violão metálico com cones de ressonância de John Dopyera, produziram um instrumento com um timbre característico, se tornou um instrumento de predileção dos "bluesman", mas seu som algo estridente era pouco versátil e limitado para alguns tipos de musica. Apareceram as cordas metálicas, o que levou a uma reestruturação do corpo do violão para agüentar as forças aplicadas por estas. Pensou-se em utilizar microfones, porém eles amplificavam todos os outros instrumentos a sua volta. Precisavam de uma amplificação que isola-se os outros sons. Algumas tentativas foram melhor sucedidas que outras, e pouco a pouco a guitarra foi evoluindo.
Foram muitos os que contribuíram para o desenvolvimento da guitarra elétrica como a conhecemos hoje. Nomes como Rickenbacher, e suas primeiras pastilhas eletromagnéticas nos chamados "violões havaianos", deram um primeiro passo no caminho certo. Apareceram as Gibson ES-150,”Eletric Spanish” de 1936, basicamente um violão espanhol com uma pastilha eletromagnética. Esta teria grande sucesso entre os músicos profissionais, graças principalmente a um musico da orquestra de Benny Goodman, chamado Charlie Christian. Ele seria o primeiro a fazer grandes solos com este instrumento, algo antes reservado a instrumentos de sopro. Christian foi o responsável de tirar a guitarra da base rítmica e tranforma-la em um instrumento “solista” . Essa mudança de "status" colocou o guitarrista em um plano de destaque, a repercussão dessa mudança foi tanta que a pastilha da Gibson ES-150 é conhecida até os dias de hoje como “pastilha Charlie Christian”.

Foi nesse ambiente que cresceu Les Paul. Já de pequeno faria suas experiências com peças de telefone e o velho radio de seus pais, tentando achar uma maneira de amplificar seu violão . Em uma dessas experiências quase morreu eletrocutado. Mas ele não desistiu, unindo pedaços de uma guitarra acústica com um pedaço de madeira no meio criou o conceito do que seria a primeira “guitarra solida”.Ofereceu sua invenção a Gibson que não se interessou . Pouco tempo depois a Fender lançaria a primeira guitarra "solida" do mercado, obtendo grande êxito de venda. Isso fez com que a Gibson mudasse de idéia e decidiram fabricar a guitarra de Les Paul.Com pouco sucesso a principio, finalmente se tornaria a d guitarra favorita de muitos músicos renomados. A lista de guitarristas que a tocaram é interminável. Hoje a Gison Les Paul é um verdadeiro mito, e seus modelos de 1957 e 1959 alcançam preços exorbitantes, tornando-se instrumento de colecionador , como se fossem violinos "Stradivarius".

Fruto da criatividade Les Paul foram também as gravações multi pistas, o que permitia a um mesmo musico tocar uma base rítmica e a seguir sobrepor uma gravação em uma pista adjacente com o próprio solo.Isto implicaria em uma verdadeira revolução.

Les Paul foi condecorado pelo presidente George W. Bush com a “ Medalha Nacional das Artes”, maior distinção dada a um artista pelo governo Norte Americano. Ganharia três prêmios Grammy além de infinidade de homenagens e distinções.
Les Paul era principalmente e, sobretudo um grande musico e assim será recordado.

Comercial cerveja "Coors" , ja diz tudo
Les Paul & Stanley Jordan

Les Paul - Jeff Beck - Jamming Together( video ruim mas vale a pena)
Les Paul na Expo 1992 de Sevilla -" Brazil"
Les Paul Trio - "Over The Rainbow"
Les Paul - Caravan

Les Paul & Mary Ford How High the Moon ( Um marco na historia)


17 de julho de 2009

Shred

Vivemos em um mundo de etiquetas e referencias, queiramos ou não elas são necessárias para podermos comunicar de forma concisa nossas preferências e gostos musicais. Gosto do termo "shred", não do nome em si, mas o que esta por trás dele.
“Shred" designa uma comunidade de guitarristas que enfatizam a interpretação de passagens de grande complexidade técnica e velocidade”. Surgiram na década de oitenta, após o aparecimento do álbum “Surfing with the Alien” de Joe Satriani e “Passion and Warfare”. de Steve Vai. Uma amostra de Shred seriam os concertos do “G3”, criado em 1996 por Satriani. Estes concertos foram incentivados pelo seu amigo Steve Vai que queria dessa maneira ajuda-lo a sair do estado depressivo que passava na época. Neles se reúnem anualmente um trio de grandes guitarristas, sempre junto a seu mentor Satriani.Algumas das feras que participaram do “G3”: John Petrucci,Yngwie Malmsteen, Robert Fripp , Eric Johnson, Paul Gilbert,Gary Hoey,George Lynch e Billy Gibbons. Eu considero outro marco importante para a divulgação deste tipo de musica o festival “Guitar Legends” realizado em Sevilha por ocasião da Expo92. Realizado no dia 15 de outubro de 1991 contou com a presença de 27 grandes lendas da guitarra. Coloco a lista completa para mostrar a importância do evento.
Participaram os guitarristas :
Albert Collins,B.B King,Bo Diddley,Brian May,Dave Edmunds,George Benson,Jack Bruce,Joe Walsh,Joe Satriani,John McLaughlin,Keith Richards,Larry Coryell,Les Paul,Nuno Bettencourt,Paco De Lucia,Phil Manzanera,Richard Thompson,Robbie Robertson,Robert Cray,Roger Waters,Roger McGuinn,Stanley Clarke,Steve Cropper,Steve Vai,Vicente Amigo.
Lembro-me como dominaram a cena, entre tantas celebridades, Steve Vai, Satriani e Nuno Bettencourt (Extreme), com seus solos frenéticos e virtuosos.
Na verdade o “shred” não é um estilo musical, mas uma maneira de tocar a guitarra, onde o virtuosismo, complexidade melódica e velocidade é o mais importante. O estilo não importa, pode ser Heavy Metal, Rock, Jazz Fussión, tanto faz. O importante é mostrar até onde se pode chegar com este instrumento. Os “Shredding” são criticados muitas vezes pelo exagero de virtuosismo e obsessão pela complexidade musical, acabam restando sentimento a interpretação. Eu pessoalmente discordo, acredito que essa vertigem é uma maneira diferente de sentir a musica. Mas entendo essa colocação. Já senti algo parecido com respeito a alguns temas de John McLaughlin. “Muito barulho e poucas nozes”.
Para quem quiser ouvir, alguns dos mais relevantes “Shredding”: Os já citados Satriani e Steve Vai, Eddie Van Halen, um grande precursor, Yngwie Malmsteen e sua mescla de musica erudita, Frank Gambale, John Petrucci, Paul Gilbert, Richie Kotzen, Tony MacAlpine, Allan Holdsworth, Randy Rhoads, Jason Becker, Vinnie Vincent, Michael Angelo Batio, Buckethead, Jani Liimatainen, Luca Turilli, Ron Jarzombek, George Bellas, Rana Hassan, Theodore Ziras, e claro nosso Kiko Loureiro, entre muitos outros.

Joe Satriani-Surfing With The Alien
Steve Vai - "Blue Powder"
Michael Angelo Batio

Eric Johnson - Cliffs of Dover
Eddie Van Halen - Eruption
kiko Loureiro - Dilemma

Greg Howe - Jammin' on Sunny

15 de julho de 2009

Joe Bonamassa


È algo a que estamos acostumados, alguém nos diz : “Já não se faz musica como antes, agora é tudo a mesma coisa”. Confesso que eu era um desses, quem cresceu ouvindo os grandes músicos e bandas dos anos 60 e 70 têm uma tendência a ignorar tudo que foi feito posteriormente. O que podia ser feito já o foi. Mas no intimo procuramos algo novo que nos agite e comova como quando ouvimos o primeiro disco de Pink Floyd ou Jimi Hendrix. È como a busca do primeiro amor, aquele sentimento perdido, a loucura dos sentidos da adolescência. A vida passa, novas paixões vem e vão, mas sem deixar a marca indelével da primeira. Algo parecido nos sucede com a musica, cadê aquele frêmito? Aquele despertar de novos sentidos?

Um belo dia ouvi uma banda desconhecida chamada Bloodline, nunca me fechei a ouvir coisas novas, a busca continuava. Esta tinha uns integrantes com uma arvore genealógica de dar inveja. Berry Oakley, filho do baixista de Allman Brothers, Waylon Krieger, filho de Robby Krieger guitarrista de The Doors, e o baterista Erin Davis, filho de Miles Davis, e o grande guitarrista Warren Haynes em alguma participação especial. Ah, e um tal de Joe Bonamassa, esse um mero plebeu. A banda não duraria muito, com membros tão ilustres cada um seguiria seu caminho, cedo ou tarde.

Nossa, quando os ouvi foi amor a primeira vista. Fiquei especialmente fascinado com Bonamassa, e passei a acompanhar seus sucessivos trabalhos. Ele partiu para uma carreira solo após deixar os Bloodline. No ano de 2000 lançaria “ A New Day Yesterday”, com acompanhantes de peso como Gregg Allman, Rick Derringer e Leslie West.
Um som ao estilo clássico dos bons tempos do blues-rock. A primeira musica "Cradle Rock” me deixou extasiado, o próprio Rory Gallagher não faria melhor ( me perdoe, esteja lá onde estiver). Depois de ouvir o tema "A New Day Yesterday” de Ian Anderson (Jethro Tull) conclui que estava enganado, depois de tudo ainda a vida no planeta terra.Joe Bonamassa nasceu em Utica, Nova Iorque. Começou tocando guitarra aos 4 anos e aos 8 já tocava blues com a destreza de um veterano. Seus grandes ídolos eram BB King, Muddy Waters, Rory Gallagher, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughn, Duke Robillard, Danny Gatton, Robben Ford.Nada mal para um garotinho.
Aos 12 anos abriu um show onde se apresentava o próprio B. B. King, que o elogiou após o show.. Isso me faz lembrar do pequeno Quinn Sullivan tocando com BB King e Buddy Guy.Este garoto também promete, é para ficar de olho.

Já adulto partiria para a California onde formaria a banda já mencionada Bloodline. Com a desintegração desta partiria para a carreira solo e gravaria “ A New Day Yesterday”. Em 2003 gravaria o fantástico Blues Deluxe.
Menos em 2005 nos seguintes anos lançaria um álbum por ano. Bonamassa é uma descoberta surpreendente, e se fosse inglês alguém já teria pichado em algum muro de Londres: “Bonamassa is God"
Joe Bonamassa - Stop!

Joe Bonamassa - Blues Deluxe

Joe Bonamassa - A New Day Yesterday

Joe Bonamassa - Asking Around For You

Joe Bonamassa - Woke Up Dreaming

Joe Bonamassa - A New Day Yesterday, Cradle Rock







8 de julho de 2009

Béla Fleck and the Flecktones

Ouvir esta banda excepcional é algo extremamente relaxante depois de um dia de trabalho e estresse. Béla Fleck and the Flecktones é uma viajem do mais puro prazer musical.

Béla Fleck é um versátil “tocador” de banjo, nascido em 10 de Julio de 1958 em Nova Iorque. Receberia o nome em homenagem ao grande musico Béla Bartók. Fundou os Béla Fleck and the Flecktones inicialmente para se apresentar na serie da PBS “Lonesome Pine Specials”. O sucesso foi tal que realizaram diversas apresentações pelo pais.

Fazem um som que é uma mistura de jazz fussion, bluegrass , folk e country.Na verdade conforme palavras do próprio Fleck não tem muito compromisso quanto a estilos. A única regra imposta de mútuo acordo era que tudo que gravassem pudesse ser tocado ao vivo.Experimentam com efeitos digitais, tanto nos sopros como no banjo de Fleck, que mais parece uma guitarra elétrica. Receberiam alguns prêmios e nomeações ao Grammy.

A formação da banda:
Béla Fleck, banjo acústico e elétrico.
Victor Wooten, no baixo elétrico, este musico dispensa apresentações, considerado por muitos o maior baixista da atualidade.
Jeff Coffin, Sax e flauta.
Roy "Future Man", irmão de Wooten , bateria e “Drumitar”, instrumento criado pelo próprio Roy, parecido a uma guitarra com botões que dispara todo tipo de sons de percução.

Béla Fleck and the Flecktones é com certeza uma das melhores bandas do genero de todos os tempos , merece ser ouvida e apreciada.




Bela Fleck & The Flecktones - The Sinister Minister (Part 1) 
Bela Fleck & The Flecktones - The Sinister Minister (Part 2)
Bela Fleck & The Flecktones - Throwdown at the Hoedown (Live)

Bela Fleck & the Flecktones Bonaroo 2003
Bela Fleck & The Flecktones - Life Without Elvis (Live)
Bela Fleck & The Flecktones - Vix 9 (Live)
Bela Fleck And The Flecktones - Next
Bela Fleck and the Flecktones - Over The Wall
Bela Fleck & The Flecktones - A Celtic Medley (Live)